Do
Amazonas balança preguiçosa a maresia.
Tranquilo
sopra o vento e tristemente
Um
ondulante respingo assim de melancolia,
Arrasta
os meus sonhos para sempre...
Percebo
as águas se agitarem e de repente
Elas
balançam escuras, sinistras, tenebrosas!
Acompanham
sinuosas e perenes
As
saudades que agora jazem mortas...
Desfeitos
sonhos que em mim ainda grassam
São
arrastados em meio às ondas
Das
lembranças que muito me abraçam...
Pululam
meus sonhos das margens desse rio,
E lá,
(nos confins do Amazonas!)
Mergulham
perdidos no vazio...(P.O.Velásquez)