No jardim onde sempre brincava
Eu lembro de minha filhinha correndo...
Fazendo coisas que tanto gostava!
Eu lembro e de saudades vou morrendo...
Seguem monótonas as horas...E os dias!
Vão-se me as lembranças, por fim,
Tristonhas!...Tão mortas!...Fugidias!
Velhas recordações em nanquim...
Tão bela!...E linda!...Era minha filhinha,
E muito e sempre comigo vivia!
Uma saudade que agora é só minha...
E veio a morte!...E de mim não se apiedou!
E naquela noite calma, tão fria,
Pegando-a no colo, num abraço, a levou...
(® P.O.Velásquez)
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
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Poxa, eu acabei de escrever e postar um poema para minha filha.
ResponderExcluirCheguei aqui e leio um poema lindo e triste como esse...
Pronto, me arrancou lágrimas.
Belo, belo. Espero, sinceramente, que não seja verídico.
:(
Abraços,
Jessie.
ola Velásquez'', se o poema for verdade, pois creio que sim,com certeza ela estará bem, como um 'anjo em volta de jasmins.gosto de suas poesias.abços, fica em paz...lenda.
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