
De amarelas flores sou ilusão…
Trago comigo saudades;
O muito do nada que deixaste
Despontar em mim na solidão…
Emirjo - do outono -, entardecer…
Sou flor caída no ocaso;
Rolo pela terra ao descaso
Da vontade desfolhada de jazer…
Amarelecidos sonhos de viver…
Sou flor do galho alquebrado
Que cortaste pra nunca florescer…
A solidão, em mim, é bem-querer…
É bem querer ser lembrado
Como as flores amarelas do ipê…
(P.O.Velásquez)
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