No jardim onde sempre brincava,
Eu me lembro da minha filhinha correndo...
Fazendo coisas que tanto gostava...
Eu lembro, e de saudades vou morrendo...
Seguem monótonas, as horas!...E os dias!
Vão-se me as lembranças, por fim...
Tristonhas!...Tão mortas... Fugidias!
Eternas recordações em nanquim...
Tão bela!...E linda!...Era a minha filhinha...
E muito, e sempre, comigo vivia!
Uma lembrança, que agora é só minha...
E veio a morte!...E de mim não se apiedou!
E numa noite calma... Tão fria...
Alçou-a nos braços; e num abraço a levou...
(P.O.Velásquez)
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
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