E adormeces lânguida, no sofá...
E quem te há de ver toda desperta?!
Se toda a vontade que me dá!
É ser o sol que te acaricia pela fresta...
Figura intangível!...Deitada...
Arfando os seios!...Tão pequeninos...
As longas pernas, enlaçadas!
Pelo rubor do tafetá vermelho-vinho!
E resvala pelo ombro; rubro vestido!
E resvalando, vívido carmim!
Deixa à mostra um seio intumescido...
Pela fresta da saudade, o sol o afaga...
E inda o cinge túmido assim!
Na lembrança em que tanto se apaga...
(P.O.Vesláquez)
terça-feira, 20 de abril de 2010
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