segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Amazonas... (16/11/2015)


Do Amazonas balança preguiçosa a maresia.
Tranquilo sopra o vento e tristemente
Um ondulante respingo assim de melancolia,
Arrasta os meus sonhos para sempre...

Percebo as águas se agitarem e de repente
Elas balançam escuras, sinistras, tenebrosas!
Acompanham sinuosas e perenes
As saudades que agora jazem mortas...

Desfeitos sonhos que em mim ainda grassam
São arrastados em meio às ondas
Das lembranças que muito me abraçam...

Pululam meus sonhos das margens desse rio,
E lá, (nos confins do Amazonas!)
Mergulham perdidos no vazio...

(P.O.Velásquez)