quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Numa Tarde de Verão (09/05/05)

O horizonte torna-se escuro!...Cinzento!
O vento pára de soprar!
Tudo fica calmo, em silêncio,
O céu começa a chorar...

Do Amazonas, as águas levam meus pensamentos,
Para além do que restou desses fantasmas...
Que riem assim como loucos a todo vão momentos,
Eu sofro tanto, e tudo, e mais, se acalma...

De repente!...Tudo escurece!
Risca o céu, um raio!...E outro!...E outro mais!
O anseio de viver no meu peito esmorece,
Que a morte, em mim, seja a paz!

Um vento frio avança e me açoita a face calma...
E roça e fere e fustiga o coração que tanto amou!
As lembranças ainda me afligem a triste alma,
E muito me assombram na saudade que deixou!


(® P.O.Velásquez)

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