quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O Farol (14/08/08)


Brilham na luz mortiça do farol,
Lembranças de sonhos malferidos!

As brumas que me ferem a alma
Já avançam num dorido castigo...

Do farol, soluça a mortiça luz...
Vão-se nas brumas, mil sofrimentos!
Mágoas num sudário embuçadas!
Sussurros em derradeiros alentos!

O farol é Triste!...Triste!...Triste!
Assim ecoa um poema inacabado,
Em versos que nunca viste!

Amaldiçôo o crepúsculo azul-infinito!
E à luz mortiça do farol,
Repete o eco, meu infausto grito...

(® P.O.Velásquez)

Nenhum comentário:

Postar um comentário